Uma sútil dor a mostrar-lhe o que é ter paciência - o como as feridas cicatrizam.
Dedos, unhas, a impaciência, o sangue.
Teima em não respeitar os limites do corpo,
nada aprendeu sobre o processo de tornar-se integra,
voltar a ser completa.
Dedos inquietos a desrespeitar o processo que restabelece
tudo o que foi agredido.
O que lhe basta é o misto de dor e sangue,
a ferida aberta, as manchas por onde encosta.
.Cicatriz.
Que o mundo veja as marcas,
o que vale é a cicatriz - rainha das terras do Jamais Esquecer.
Que vejam, mostrem-se, cicatrizem.
Não sem antes retirar toda a casca, mostrar o sangue, marcar o corpo.
16.05.2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário